Mês de conscientização sobre o câncer colorretal

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MARÇO AZUL MARINHO – Mês de Conscientização sobre o Câncer Colorretal

Azul-marinho é a cor de identificação do mês de março para a conscientização ao câncer colorretal ou também conhecido como câncer de intestino. Este é cada dia mais comum e bastante agressivo quando diagnosticado tardiamente.

No mês de março, a SBCP (Sociedade Brasileira de Coloproctologia) e o Ministério da Saúde reforçam a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal que segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é um dos três tipos de cânceres que mais atingem os brasileiros.
O INCA também aponta que, em 2020, cerca de 50 mil pessoas receberam o diagnóstico deste câncer, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres, além de quase 20 mil óbitos por causa da doença.

O que é câncer colorretal?

O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos. Os pólipos são adenomas e, portanto, lesões benignas, que crescem na parede do cólon e, quando associados a modos de vida não saudáveis e predisposição genética podem, com o passar do tempo, transformar-se em câncer.

Principais fatores de risco:

  • Sedentarismo;
  • Idade acima de 50 anos;
  • Obesidade ou sobrepeso;
  • Ingestão excessiva de alimentos gordurosos, industrializados e processados;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Pouca ingestão de frutas, grãos e legumes;
  • Tabagismo.
  • Ter uma dieta pobre em fibras;
  • Ingestão excessiva de carnes vermelhas;
  • Histórico familiar.

Sintomas que merecem atenção:

  • Emagrecimento sem motivo aparente;
  • Sangue nas fezes;
  • Evacuar muco e fezes em fitas;
  • Anemia;
  • Cansaço e indisposição sem motivo aparente;
  • Mudanças nos hábitos intestinais (diarreia frequente, constipação ou obstrução intestinal).

Além de também existirem casos de evolução assintomática ou com sintomas raros, esses sinais também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento específico. 

Prevenção

A prevenção está intimamente relacionada na detecção precoce de lesões pré-malignas e adenomas, mas também é necessário:

  • Ter uma dieta rica em verduras, legumes, frutas e grãos integrais;
  • Evitar alimentos processados, carnes vermelhas, e o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo;
  • Beber pelo menos dois litros de água por dia;
  • Praticar exercícios e manter um peso adequado.

Diagnóstico

Caso haja suspeitas, deve-se procurar um Gastroenterologista Cirúrgico. O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio). A detecção é feita por meio de exames clínicos, laboratoriais e radiológicos em pessoas com sintomas, ou em pacientes que apresentam maiores chances de desenvolver a doença. O câncer de intestino pode ser curado caso detectado precocemente, antes de se espalhar para outras regiões.

Vale ressaltar que o câncer de colorretal é o único capaz de ser tratado na fase pré-cancerosa. Diferentemente do câncer de mama e de próstata, cujos exames, indicados anualmente, servem para identificar a doença no início, a colonoscopia visualiza e remove a lesão precocemente, na fase pré-cancerosa. Se erradicada, evita o surgimento do câncer.

A primeira colonoscopia deve ser feita a partir dos 50 anos de idade, mesmo que o indivíduo não tenha sintomas. Caso haja antecedentes familiares de câncer colorretal ou pólipos adenomatosos, a prevenção deve começar antes, por volta dos 40 anos.

Tratamento com drogas-alvo moleculares

Para Dr. Gustavo Vasili Lucas, oncologista clínicodo Instituto de Oncologia do Paraná, o tratamento do câncer colorretal vai depender, necessariamente, do tamanho do tumor, da localização e da propagação do câncer. Em geral, é realizada uma cirurgia para remover o câncer e depois se complementa o tratamento com quimioterapia e radioterapia.

“Hoje também temos o tratamento com drogas-alvo para casos mais avançados, que é a terapia-alvo molecular – como inibidores de EGFR – cetuximabe e panitumumabe. Outro exemplo são medicamentos que agem no fator de crescimento endotelial vascular – VEGF, como bevacizumabe, ramucirumabe, utilizados em combinação com quimioterapia. Em alguns casos também podemos utilizar inibidores de BRAF, como encorafenibe e drogas que agem em vários alvos como regorafenibe. Mais recentemente para pacientes que apresentam potencial de resposta à imunoterapia pode ser oferecido em primeira linha com o uso de pembrolizumabe”, destaca o oncologista clínico.

Março Azul Marinho na VIP Home Care

Em apoio a campanha de conscientização e prevenção contra o câncer colorretal, nós da VIP Home Care disponibilizaremos informativos para o nosso time interno durante todo o mês de fevereiro, além disso você pode ver uma série de postagens falando sobre o tema nas nossas redes sociais. Acesse:

É importante olhar com atenção e zelar pela nossa saúde. Fale a respeito, compartilhe cuidados!

As informações acima possuem caráter educativo, apenas profissionais habilitados podem diagnosticar e apontar o tratamento correto para doenças.

Além disso, é necessário que você esteja sempre atento a sua e a saúde de pessoas próximas. Caso perceba algo suspeito relacionado a saúde, entre em contato com seu médico de referência.

Pratique o autocuidado, tenha hábitos saudáveis e compartilhe essas informações para conscientizar a todos!

Fontes:

https://hc.famema.br/marco-azul-marinho-cancer-colorretal/

https://eurofarma.com.br/artigos/marco-azul-marinho-cancer-colorretal